24 de mar. de 2011

Inscrições abertas no Programa Universidade para Todos 2011 - BA

SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições e considerando o que dispõe o Decreto nº 9.149, de 23 de julho de 2004, torna pública a abertura de inscrições para o processo de seleção destinado ao preenchimento de vagas do Curso Preparatório Universidade para Todos, ano letivo de 2011, mediante condições estabelecidas neste Edital:

2 de mar. de 2011

30ª dica Professor Web: a Física e o Cotidiano - Lançamento ao Alvo (Jogo)

Notícias
Estudantes
Publicado sex, 25/02/2011 - 08:33 por Assessoria de Comunicação - ASCOM
30ª dica Professor Web: a Física e o Cotidiano - Lançamento ao Alvo (Jogo)

Olá amigos e amigas,

Estudar Física de uma forma muito divertida! Essa é a dica de hoje. Lançamento ao Alvo é um jogo, no qual um piloto está próximo a uma ilha remota e é convocado pela Base, recebendo a missão de lançar ali uma carga de mantimentos e suprir o biólogo que pesquisa efeitos de um desastre natural. Para o lançamento ele deverá levar em conta as velocidades do avião e do vento, além da localização do biólogo na areia, para não perder pontos com a Base que monitora a operação. É possível alterar as velocidades do avião e do vento, ambas horizontais, e controlar o instante de lançamento.

22 de fev. de 2011

O mundo da Física

A curiosidade do homem pode ser compreendida de várias maneiras: alguns dizem que vem de uma necessidade de sobrevivência, outros dizem que é uma forma de prazer ou, ainda, no pensamento religioso, que é uma forma de conhecer a Deus. Mas uma coisa não podemos negar: o homem é curioso!

• Por que as coisas caem?
• O Sol é uma bola de fogo?
• A Terra está parada? E a Lua, como ela fica lá em cima?
• Quando começou o tempo?
• Como surge o pensamento?
• Como surgiu a vida? Existe vida depois da morte?

Essas são perguntas que o homem vem se fazendo há muito tempo. Algumas sabemos responder, outras não. Algumas têm mais de uma resposta, a diferença está no método usado para respondê-las.
Alguns métodos permitem conhecer o mundo que nos cerca, outros nos levam a ilusões sobre este mundo. Observe estes casos:

HORÓSCOPO:

“A Lua energiza seu signo apesar de estar em fase com saturno com o qual apresenta tensão. Você deve aproveitar as vibrações de mercúrio que completa hoje seu ciclo. Assim, curta hoje os seus amigos. Número de sorte 23.”

ESPELHO, ESPELHO MEU...VOCÊ SABIA?

“Para vermos inteiramente nosso rosto num espelho plano é suficiente que ele tenha metade do tamanho (altura) do rosto. Tente observar este fato.”

Os trechos escritos nos quadros acima poderiam ser encontrados num jornal ou falados pela televisão. Freqüentemente encontramos frases que propõem, sugerem, ou mesmo ordenam que façamos, ou não façamos, certas coisas: “Não fume no elevador. Lei Municipal número tal”.
Essa afirmação tenta nos dizer que se fumarmos no elevador estaremos sujeitos às penas da tal lei. Voltemos aos quadros.
O primeiro nos diz algumas coisas a respeito da situação dos astros em que podemos, ou não, acreditar. Mais ainda, nos fala para “curtir” os nossos amigos, o que é bom, e, indiretamente, propõe que joguemos no número 23. Dentro do quadro encontramos palavras que parecem científicas: energizar, vibração, tensão, fase. O texto usa essa linguagem para tentar nos convencer de que tudo que foi escrito é verdade. Mas os horóscopos são produtos da Astrologia que não é uma ciência. Suas definições não são exatas e variam de astrólogo para astrólogo. Na verdade o que foi dito é a opinião de quem fez o horóscopo e o
astrólogo pode, ou não, acertar as suas previsões.
No segundo quadro estamos no campo da ciência. Ele procura nos descrever um fato. Se uma pessoa, em qualquer lugar do mundo, seguir as instruções e se olhar num espelho que tenha, pelo menos, metade da altura do seu rosto, conseguirá ver o rosto por inteiro. Não estamos mais diante de uma opinião, mas sim de um fato, que pode ser verificado.
Devemos ouvir o que as pessoas têm a dizer, porém devemos ser capazes de julgar o que foi dito. Não é porque “saiu no jornal” ou “deu na tv” que é verdade! Por outro lado, devemos ter cuidado, pois julgar não é discordar de tudo, o importante é fazer perguntas, é ter curiosidade e ir em busca dos fatos e suas explicações. A ciência e seus métodos podem nos ajudar a responder muitas perguntas, a tomar posições e a fazer julgamentos.

Uma questão de método

A ciência é uma forma de olhar o mundo, mas não é a única. Muitas pessoas imaginam que as perguntas religiosas estão completamente separadas das perguntas científicas, mas isso nem sempre é verdade. Por exemplo, Isaac Newton, quando criou o conceito de força, queria evidenciar a ação de Deus no mundo: suas perguntas eram religiosas e se confundiam com as científicas.
O método científico tem permitido à humanidade construir conhecimentos sobre o mundo, propiciando compreender e controlar a natureza em alguns aspectos.
O método científico busca uma verificação dos fenômenos por meio de observações e experiências (fatos), ou seja, busca na natureza a resposta para suas perguntas e a confirmação de suas hipóteses (opiniões baseadas em fatos).
Por exemplo, uma pergunta que vem sendo feita desde a Antigüidade se refere à queda dos corpos: um corpo pesado e um leve, soltos ao mesmo tempo e de uma mesma altura, chegam juntos ao chão?
Várias pessoas deram soluções para essa pergunta. Os gregos antigos achavam que o lugar natural das coisas pesadas era o solo, por isso caem, sendo que as de maior peso chegam primeiro. Assim como as coisas leves sobem para o céu, lugar natural do que é leve, como o fogo ou os gases quentes. Essa forma de olhar a queda dos corpos se manteve por muitos milênios, quase como uma afirmação sagrada, da qual não se podia duvidar, mas, por volta de 1500, cientistas criaram o método experimental, que é a base do método científico. Um fenômeno que ocorre em todos os lugares, como o reflexo de um rosto num espelho, é chamado de um fenômeno natural. Galileu Galilei, o primeiro a escrever sobre esse método, estudou o fenômeno da queda dos corpos fazendo observações e medições do fenômeno, ou seja, ele começou a observar como, quando e em que situação o fenômeno ocorria. Galileu deixou cair uma bala de canhão e uma de mosquete, cem vezes mais leve, do alto da Torre de Pisa, na Itália.
Isso permitiu a Galileu chegar à seguinte conclusão:
Dois corpos abandonados, ao mesmo tempo, de uma mesma altura, chegam juntos (simultaneamente) ao solo, mesmo que tenham pesos diferentes.
À primeira vista essa afirmação nos surpreende, porque raramente temos a oportunidade de ver uma formiga e um elefante caindo simultaneamente de uma mesma altura e verificar se eles chegam juntos ao chão!
Então usemos o método científico, duvidemos dessa afirmativa!Vamos usar o método experimental para verificar se ela é correta!